segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mulheres Cooperativistas - O empoderamento feminino

Sandra Cohin, Vera Lúcia Daller, Maria Morais, Marcia (RN)

De acordo com as mais recentes pesquisas, em todo o mundo, as mulheres estão escolhendo as cooperativas como resposta às suas necessidades econômicas e sociais, quer seja para alcançar aspirações empresariais, obter produtos e serviços que querem e necessitam, mas, acima de tudo, participar de uma empresa que se baseia em valores, em princípios éticos e proporcionam oportunidades de gerar investimentos. As mulheres estão descobrindo que as cooperativas representam opções atrativas.

As cooperativas são empresas de propriedade conjunta e de gestão democrática guiadas por valores de ajuda mútua, responsabilidade compartilhada, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Elas situam as pessoas no centro de suas atividades e permitem aos membros, pela tomada de decisão democrática, escolher a forma de como alcançar suas aspirações econômicas, sociais e culturais.

Para as mulheres, as cooperativas têm um papel chave a desempenhar, pois são capazes de responder as suas necessidades práticas e estratégicas. Cooperativas formadas exclusivamente por mulheres ou constituídas por homens e mulheres oferecem meios de organização eficazes para as sócias e empregadas melhorarem seu nível de vida, por meio das oportunidades de exercer trabalho decente e facilidades de poupança, crédito, saúde, habitação e serviços sociais como educação e capacitação. As cooperativas também oferecem às mulheres meios para participarem de atividades econômicas e exercerem influência, conquistando autonomia e auto-estima graças a esta participação. Elas contribuem, ainda, para melhorar a situação econômica, social e cultural das mulheres, promovendo a igualdade e mudando os preconceitos institucionais.

Para as empresárias, as cooperativas constituem um modelo de empresa particularmente atrativo. Ao agregar capital, as mulheres têm a capacidade de envolver-se nas atividades geradoras de investimentos e organizarem seu trabalho de uma maneira flexível, respeitando os múltiplos papeis que podem assumir na sociedade. Sejam oriundas de Burkina Faso, Índia, Japão, Honduras ou Estados Unidos, as mulheres compartilham experiências cooperativistas similares – suas cooperativas exclusivamente conformadas por mulheres lhes permitiram ganhar confiança em si mesmas, ter responsabilidades profissionais, valorizar suas competências e melhorar seus meios de vida ao obter resultados de seu trabalho, além de acessar um amplo leque de serviços.

As mulheres também estão encontrando satisfação em integrar cooperativas que contam com a participação de homens. Na qualidade de sócias ou empregadas, elas estão descobrindo cooperativas que se esforçam para promover o respeito mútuo e a igualdade de oportunidades. Entretanto, é preciso muito mais para se alcançar a igualdade de gênero. As cooperativas são um reflexo de seus membros e da sociedade em que atuam e, portanto, refletem os preconceitos sociais e culturais predominantes. Apesar disso, elas vêm respondendo ao desafio de realizar mudanças na cultura organizacional, nos métodos de trabalho e nas oportunidades de educação e formação para que o empoderamento feminino se torne realidade.

O empoderamento das mulheres tem cinco componentes: o sentimento de auto-estima; o direito de votar e ser votada; de ter acesso a oportunidades e recursos; poder controlar suas próprias vidas, tanto dentro como fora de casa; e a sua capacidade de influenciar a direção das mudanças da sociedade, para criar uma ordem social e econômica mais justa, nacional e internacionalmente.

A empresa cooperativa aborda cada um desses componentes e está fornecendo oportunidades reais de empoderamento para as mulheres em todas as regiões do mundo.

O XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo realizado em Brasília no período de 09 a 11 de setembro de 2010 revelou que o número de mulheres participantes do movimento ainda é pequeno em relação ao resto do mundo, considerando que temos atualmente uma mulher como presidente da ACI - Aliança Cooperativa Internacional, com sede em Genebra -  Sra. Pauline Green.

Precisamos mais do que nunca da união das mulheres para desenvolver nossos trabalhos em benefício da nossa comunidade.

Texto e foto: Maria Morais 
Fonte: unisolbrasil.org

domingo, 19 de setembro de 2010

Empresárias profissionais liberais foram homenageadas com o Prêmio Mulher Influente 2010.

Homenageadas - Clique para ampliar
Roberto Santanna, Cel. Winston Meireles, 
Maria Morais e Cida Moreno,Marcos Flávio Rhem e Karine Silva,
 Prefeito Newton Lima e Sra. Inês, Prof. Arleo Barbora
 e todas as homenageadas.

O evento glamoroso em comemoração aos 19 anos da Revista Folha da Praia, ocorrido neste sábado 18, no Centro de Convenções do Cana Brava Resort Hotel, foi uma festa de homenagens seguido de um maravilhoso jantar preparado pelo Chef Adolpho do Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba e show musical do Grupo Duo Bossa Jazz.  

Parabéns ao jornalista Roberto Santanna pela realização do evento. Nós mulheres cooperativistas o congratulamos por tão bela iniciativa.

Em face ao cenário atual com as novas tecnologias, a globalização e a geração de oportunidades no mercado de trabalho, o empoderamento feminino tem se destacado em meio às inovações.
Nós mulheres, lutamos para conquistar espaços, sem, contudo perder nossa ternura e paralelamente damos conta de nossas responsabilidades para com nossas famílias, filhos e companheiros.

Com reconhecimento por nossa coragem, força e ousadia, temos nos  destacado por buscarmos realizar nossas aspirações e o bem estar de nossos  semelhantes, vencendo obstáculos, quebrando barreiras e enfrentando novos desafios todos os dias.

No cooperativismo, somos consideradas batalhadoras, símbolo de amor, da vida e da potencialização do trabalho em cooperação por uma sociedade melhor. A nossa presença no mundo dos negócios tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas em pequenas e médias empresas em todos os ramos de atividades e no cooperativismo isto não é diferente, um grande exemplo é a presidência atual da ACI - Aliança Cooperativa Internacional - órgão máximo do cooperativismo mundial, estar nas mãos de uma mulher, Sra. Pauline Green.

O sucesso do empoderamento feminino traduz-se em ótimos resultados pelo espírito empreendedor da mulher, pois conseguimos, além de aumentar a renda familiar com o nosso trabalho, estarmos à frente de importantes decisões na sociedade onde estamos inseridas e ao mesmo tempo administramos nossas casas com grande habilidade. 

Foram muitas as conquistas sociais, políticas, econômicas e pessoais oportunizadas pela coragem e o sentimento de pertencimento que motivaram a busca pelo crescimento. O reconhecimento é gradativo, estamos nos empenhando para transformar o mundo em que vivemos para nós e para os nossos semelhantes.

Em nome de todas as nossas cooperadas desejamos muito sucesso à Revista Folha da Praia.


Texto e fotos: Maria Morais

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O evento que vai abrilhantar a história das homenagens aos destaques na Bahia



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São 19 anos de reportagens, matérias, colunas, fotos e anúncios. 19 anos a serviço da informação. 19 anos que se misturam à história da nossa cidade, à história da nossa Bahia. Com toda a energia de quem já atingiu sua maioridade e estabilidade no mercado baiano, a Revista Folha da Praia promove neste próximo dia 18 de setembro, sábado, a partir das 19h, uma grande festa de homenagens.
O glamoroso evento acontecerá no Centro de Convenções do Cana Brava Resort Hotel, em Ilhéus, e será acompanhado de um jantar especial, preparado pelo Chef Adolpho, vindo do Hotel Transamérica Ilha de Comandatuba, com show musical do Grupo Duo Bossa Jazz.
Na ocasião, personalidades e empresas baianas de vários segmentos serão homenageadas, com a entrega do VII Prêmio Liderança da Bahia. Empresárias e profissionais liberais, previamente selecionadas, também serão agraciadas com uma singela homenagem: o Prêmio Mulher Influente 2010. Todos os premiados receberão um lindo troféu personalizado, criado exclusivamente para este evento, pelo Studio Mosaico Atelier, de Salvador, um dos melhores do Brasil.
A relação dos escolhidos já está completa e será anunciada através da imprensa local e nacional."Somente os merecedores estarão presentes nesta comemoração, que coincide com mais um aniversário da nossa revista, líder no seu segmento com o prestigio dos milhares de leitores espalhados pelo mundo", garante Roberto Santanna, jornalista, diretor e fundador da Revista Folha da Praia.
Segundo Roberto Santanna, o sucesso dos anos anteriores será agregado a um local muito charmoso, cinco estrelas, bem decorado, confortável, um ambiente digno de receber nossos clientes, amigos, parceiros e homenageados, na grande noite que certamente entrará para a história, mais uma vez, como um dos melhores eventos desse tipo realizado na Bahia e em Ilhéus.



Fonte: Roberto Santanna (DRT/BA 1.283 em 13/09/10)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Um convite às mulheres ilheenses a participarem de um projeto para a nossa comunidade

Muitas vezes nos pegamos querendo ou pensando em praticar uma ação que promova o bem estar de nossas semelhantes, mas como e o que podemos fazer?

Pensando nisto, desde 2008 criamos na Cooperbom Turismo o projeto cooperativo "Empreender Mulher", com a participação de mulheres cooperativadas ou não. 


O projeto é focado no bem estar das mulheres, desenvolvendo atividades que as levem a canalizarem suas energias para produzirem algo em benefício do grupo e da comunidade.

Estamos buscando patrocínio e parcerias para os nossos programas, a empresa que se comprometer com nossos projetos, receberá um selo "empresa amiga da mulher" como incentivo e apoio à sua responsabilidade social.

Para saber como participar, nos contate via e-mail empreendermulher@hotmail.com

Seja uma empreendedora social, participe!

Texto: Maria Morais
(Gestora Ambiental, mestranda em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, co-fundadora da Cooperbom Turismo onde atua como Diretora de Alianças Estratégicas e Projetos, Professora de Inglês para mestrandos e doutorandos, idealizadora dentre outros, do Projeto Cooperativo Emprender Mulher). 

O Resgate da Feminilidade


Texto: * Maria Cristina 
Gostaria de refletir um pouco sobre o papel da mulher nos dias de hoje, a partir do seguinte questionamento: nós, mulheres, estaríamos deixando de lado nossa faceta doce, terna e maternal, para conquistar espaço no mercado de trabalho e mostrar nossa capacidade à sociedade? E será que o caminho para nos sentirmos plenas seria resgatar essa faceta?
Acredito que há um paradigma em torno dessa questão. O paradigma de que a mulher é frágil e de que em toda mulher há o desejo de ser mãe. E, por isso, ela deve ser doce, carinhosa e compreensiva. Por outro lado, existe a idéia de que devemos ser tratadas e valorizadas como os homens no ambiente profissional.
Infelizmente, ainda existe um certo machismo do século passado nos dias de hoje. Tanto que encontramos empresas nas quais há diferença salarial entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo, principalmente nos cargos mais altos. Por isso, talvez as mulheres se sintam no dever de trabalhar mais para mostrar seu valor. O movimento feminista ajudou com que saíssem de suas casas e fossem para o mercado de trabalho. Porém, não garantiu que ambos os sexos seriam tratados da mesma maneira.
Mas o que realmente faz a diferença? A forma como o outro me vê ou a forma como eu mesma me percebo? Acredito que as mulheres que lidam bem consigo mesmas e com os papeis que devem desempenhar, não estão brigando por melhores salários. Elas já tem! E não se preocupam se os homens ganham mais ou não. Elas se importam com seu próprio valor, com quem são em sua essência.

COMO A MULHER PODE BUSCAR A SUA ESSÊNCIA

É possível ilustrar melhor essas questões com o filme Simplesmente Alice, do diretor Woody Allen. No filme, a personagem Alice, representada pela atriz Mia Farrow, possui uma vida familiar estável, com filhos, marido e conforto. Porém, conhece um outro homem e começa a ter fantasias a seu respeito. Ela decide procurar um médico chinês, devido a algumas dores no corpo. No entanto, o chinês entende o que Alice realmente precisa. Ele receita um tratamento à base de ervas mágicas, o qual irá mudar a vida dela por meio de uma jornada fascinante de autoconhecimento.
Ao longo do filme, Alice vê seu "mundo perfeito" desmoronar. Ela trai seu marido e também descobre a traição do mesmo. Quando opta pela separação e por ficar com o amante, este resolve voltar para sua ex-esposa. Ela se vê sozinha. Então, percebe que sua busca não é por um companheiro que a ame. Ela descobre que o que lhe falta para ser feliz, é ela mesma se amar e ir em busca de seus próprios ideais.
Ao meu ver, Alice descobre sua plenitude ao descobrir ela mesma, ou seja, ao seguir seus próprios desejos, e não o desejo dos outros. Ela saiu do "complexo de ser boazinha" para lutar pelo que ela queria, para buscar o que estava em sua essência.
Esse termo utilizado, o qual remete ao fato da mulher ter que ser boa, retirei de um dos contos descritos no livro Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa Pinkola. Esse excelente livro sobre o universo feminino busca o resgate do arquétipo da mulher selvagem que existe dentro de cada uma de nós. A autora coloca que devemos ser fortes. Não uma força física, mas encontrar nossa própria essência, sem fugir, e, sim, convivendo ativamente com a natureza selvagem ao nosso próprio modo. Significa ser capaz de aprender e agüentar o que sabemos de nós mesmas. Manter-se firme e viver.
Somos capazes de administrar os diversos papéis que nos são impostos pela sociedade, mas sem nos subtermos a eles.
" Somos capazes de administrar os diversos papéis que nos são impostos pela sociedade, mas sem nos subtermos a eles. "
Sendo assim, podemos ser como a personagem Alice do início do filme, ao viver uma vida vazia, dependente do outro. Ou descobrir nossa essência, nos libertando desse estereótipo de "boazinha", para alcançar nossos reais desejos. Temos a escolha de ser terna e maternal, como independente e rebelde. Ou, quem sabe, podemos ser nós mesmas, com nossos anseios, dúvidas e angústias. Somos capazes de administrar os diversos papéis que nos são impostos pela sociedade, mas sem nos subtermos a eles. Convém respeitar a singularidade do que ser mulher representa para cada uma e percorrer o constante caminho do autoconhecimento. Portanto, não nos esqueçamos da mulher selvagem que existe em nós, e que está sempre pronta para os desafios que surgirem pelo caminho.
* Maria Cristina (Graduada em Ciências Contábeis, decidiu trilhar novos caminhos e buscou a Psicologia para realizar seu desejo de alma: contribuir para o desenvolvimento do ser humano. Atualmente, faz estágio em uma entidade filantrópica que insere adolescentes de baixa renda no mercado de trabalho. Maria Cristina executa atividades de avaliação psicológica em grupo ou individual, dinâmicas e orientação profissional. Entre as áreas da Psicologia com as quais mais tem afinidade estão as abordagens sistêmica, humanista e existencial).
Fonte: www.personare.com.br

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Parabéns à mais nova Gestora Ambiental


Atuante cooperativista e empreendedora, Maria Morais formou-se gestora ambiental no último dia 20 de agosto e já está em seu mestrado em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável pela Escas/Ipê.
Nossas congratulações e desejo de Sucesso!