A ONU está buscando a parceria de todos nós pelo bem comum. O que podemos fazer para participar e ajudar neste processo?
“Precisamos, mais do que nunca, do engajamento dos voluntários para que o nosso desejo de um mundo melhor para todos se transforme em realidade.” Kofi Annan, Secretário-Geral da ONU.
“O mundo não anda mesmo muito bem. Todo mundo sabe, todo mundo fala. Mas o que é que as empresas podem fazer para mudar isso? Tem de começar de algum jeito. E já começou, com os 8 jeitos de Mudar o Mundo. Acredite. Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país. Eu posso, você pode, sua empresa pode, nós podemos mudar o mundo.” (Conteúdo de abertura da Cartilha empresa 8 jeitos de Mudar o Mundo - Editora Educar Paschoal).
A Declaração do Milênio foi aprovada pelas Nações Unidas em setembro de 2000. O Brasil, em conjunto com os países-membros da ONU, assinou o pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta.
Os Objetivos do Milênio são um conjunto de 8 macro-objetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade.
Os 8 jeitos de mudar o mundo são:
O que podemos fazer?
A Cooperbom Turismo é uma Cooperativa de Turismo Sustentável criada há 03 anos que leva o cliente turista e cooperativados a pensar sobre sua participação na sociedade através dos projetos sociais. O Projeto Cooperativo Empreender mulher foi desenvolvido por Maria Morais que idealizou agregar o turismo de lazer ao voluntário gerando oportunidade e sustentabilidade para jovens e mulheres da comunidade, assim, foi desenvolvido um selo alusivo ao projeto a ser outorgado às parcerias, empresas que se comprometem com os projetos.A ONU busca sensibilizar e mobilizar a sociedade para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Qual é o seu jeito?
É só procurar uma escola, um posto de saúde, uma ONG, que você vai saber qual é o seu jeito, em que área você pode ajudar. Acredite, o melhor é que você pode participar aí, no seu bairro, onde você vive. Juntos governos, empresas, organizações sociais e cidadãos como você nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, o nosso país. Eu posso, você pode, nós podemos mudar o mundo. Participe, discuta, faça!
O que as Redes e as Organizações Sociais podem fazer?
1) Mobilizar toda a sua base e parceiros, para discutir como adaptar as Metas do Milênio à realidade brasileira;
2) Discutir com toda a sua base e parceiros o que cada um pode fazer concretamente,na sua área de atuação, para o atingimento dessas Metas;
3) Discutir com toda a sua base e parceiros que atividade ou ação cada um pode implementar durante a Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade;
4) Divulgar e expandir a Campanha de Comunicação.
As ações podem partir de toda a sociedade civil organizada - igrejas, escolas, universidades, instituições públicas e privadas.
Ricardo Young - (Presidente do conselho deliberativo do Instituto Ethos e presidente do UniEthos, Educação para Responsabilidade Empresarial e Desenvolvimento Sustentável), em seu artigo Quem é o gestor socialmente responsável? escreveu:
- Não existe empresa socialmente responsável sem que seus líderes o sejam. E ser um gestor socialmente responsável é bem diferente de ser um administrador tradicional. Esse novo perfil de gestor, no entanto, ainda é uma raridade no universo corporativo atual. Explico: os executivos tiveram, em sua maioria, uma formação em administração clássica, que leva em consideração conceitos pouco sistêmicos, muito cartesianos e que priorizam a otimização de lucros do acionista - o contrário do que se espera daqueles que devem liderar as empresas socialmente responsáveis daqui para a frente. Mas, afinal, quais são as principais características do líder socialmente responsável?
Em primeiro lugar, o administrador deve ter em mente que seu objetivo é gerar valor em três dimensões: econômica, social e ambiental. Para isso, precisa ter consciência do todo. O gestor socialmente responsável olha a empresa de um ponto de vista holístico, isto é, sabe que ela faz parte de múltiplos processos interligados, complexos e multicausais. As organizações têm uma nova função social e os gestores devem conhecer o impacto agregado que toda a cadeia produtiva gera em todas essas esferas.
Administrar um negócio sob esse prisma é muito mais complexo. É preciso lidar com diversas variáveis que não têm a ver necessariamente com o seu segmento ou com o seu produto, e que, no entanto, afetam o mercado. Além disso, a incompreensão da complexidade faz com que se tenha uma percepção ilusória, uma visão especulativa do tempo. As pessoas acreditam que é possível realizar coisas em períodos muito menores do que a organicidade, a sociedade e os processos efetivamente permitem.
O gestor socialmente responsável também precisa entender de ativos e passivos ocultos, que dificilmente são contabilizados. Quanto vale uma relação de parceria com os fornecedores? E uma carteira de clientes fiéis? Por outro lado, quanto custa poluir o meio ambiente e ficar vulnerável a ações de responsabilidade civil? Ou quanto custa desrespeitar os direitos dos funcionários e ser alvo de ações trabalhistas? Considerar esses fatores é imprescindível para quem pensa na sustentabilidade e no longo prazo.
Precisamos estar atentos às questões sociais e olhar com mais carinho para o futuro.
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Fonte: Consultec